terça-feira, 12 de julho de 2011

Quais as verdadeiras causas do Efeito Sanfona?


As pessoas estão sempre buscando perder peso a qualquer custo. Muitos praticam hábitos exorbitantes e acreditam que um esforço a curto prazo fará a diferença. Infelizmente o que mais tem acontecido é a recuperação do peso perdido.
Atualmente a informação em internet, televisão e até mesmo rádio está bastante avançada no quesito emagrecimento, pele saudável, dicas para diminuir o colesterol e outros. Esta informação constante pode trazer sérias consequências para quem as recebe. Não é comentado na maioria dos canais de transmissão que é importante o acompanhamento e que as orientação não pode ser generalizada. Desta forma muitos recebem a informação e começam a praticar sem saber os riscos que estão correndo. Esta atitude é uma das causas da recuperação do peso perdido.  No decorrer do texto você vai entender o por que.
É importante relatar que para cada quilo perdido é necessário que você mantenha firme a reeducação alimentar em 1 mês. Isso porque o seu corpo vai tentar de todas as maneiras recuperar o peso perdido.  Outra informação é que cada ser é único e responde diferente aos tratamentos, dietas e até mesmo medicamentos.
Veja aqui os principais erros cometidos e causadores do efeito sanfona:
1 - Dietas de Revista: a maioria delas é por redução de calorias, uso de alimentos diet e light e restrições rígidas na alimentação. Essas dietas não tem efeito de reeducação alimentar e isso não é benéfico ao corpo porque o mesmo perde muito peso em um determinado tempo sem estar preparado para isto. Além disso tudo é generalizado e não há a prevenção de doenças com dietas de revista. Outro fator é que elas são pobres em vitaminas, minerais, fitoquímicos para acelerar o metabolismo e não contém realmente o que você precisa para emagrecer saudável. O uso de dietas deste tipo faz com que haja um maior desânimo em se reeducar porque são complicadas de fazer e não tratam a causa do ganho de peso, assim, quando terminar você vai estar com as mesmas alterações;
2 – Uso indiscriminado de diet, light e adoçantes: estas substâncias são maléficas a saúde. De forma a melhorar o sabor destes alimentos a indústria aumentou o conteúdo de sal neles ou gorduras hidrogenadas. A alta quantidade de adoçantes também está presente. Já foi bem documentado que os adoçantes podem até aumentar o peso porque aumentam a absorção de açúcar e este é convertido em gordura. Outro fator é que os alimentos doces na boca são preditivos do número de calorias, ou seja, você consome estes alimentos ricos em adoçantes e seu corpo pensa que é açúcar e você engorda sem ter ingerido;
3 – Uso de medicamentos: é um dos maiores erros cometidos pelas pessoas. Salvo aquelas que necessitam por forças maiores. O uso de medicamentos diminui a velocidade do seu metabolismo, altera hormônios e prejudica o seu corpo. Quando se utiliza há uma rápida perda de peso porque o medicamento atua na inibição da fome. Mas quando você cessa o uso o seu corpo volta a secretar os hormônios que aumentam a fome e você passa a comer e até mesmo mais. Resultado: ganho de peso. E muitos ainda relatam o ganho em dobro do peso perdido;
4 - Ficar sem comer por muitas horas: muitas pessoas acreditam que quanto mais restrições, mais fome, mais perda de peso. A princípio há a perda de peso mas o corpo além de não ficar com o metabolismo sempre acelerado, sente a necessidade de recuperar o peso perdido e para isso aumenta os hormônios que fazem com que você coma mais. O pior é que são alimentos gordurosos, fast food, besteiras e lanches que queremos. Quanto mais tempo você ficar sem comer, mais irá comer depois;
5 – Retirar algum macronutriente da alimentação como carboidratos ou proteínas ou gorduras. Nosso corpo precisa de todos estes nutrientes, então não pode retirá-los da alimentação porque a necessidade por eles fará com que você coma mais;
6 – Praticar exercício físico sem se alimentar: com esta prática há a perda de massa muscular e não de gordura! Sem contar que o seu metabolismo fica ainda mais lento porque são os músculos também que oxidam a gordura;
7 – Liberar no final de semana: muitos ficam em “dieta” a semana toda e no final de semana comem de tudo. Infelizmente não somos feitos de cálculos e esta reação não é exata. Então há várias alterações hormonais e isto leva ao ganho de peso e recuperação. Esta prática é uma das mais perigosas.
Eu sempre digo a todos que me perguntam o que fazer para emagrecer: Procure uma nutricionista! Não faça escolhas por internet, informações passadas por pessoas que não são preparadas, dietas prontas. O profissional vai te ajudar, tratar a causa do ganho de peso e o seu sucesso será garantido. É muito melhor do que você perder peso e depois recuperar tudo!

sexta-feira, 1 de julho de 2011

A alimentação e o estresse


 
O estresse surge quando fatores emocionais e físicos que causam irritação, que amedronte, confudam ou cause inquietação provocam um desequilibrio hormonal – aumenta a produção de hormônios como a adrenalina e o cortisol.
Quando estamos em uma situação de estresse intensa e rápida, esse estresse é considerado estresse agudo. Porém, o estresse que tem afetado muitas pessoas ao redor do mundo é aquele mais constante, que vai acumulando com os fatores estressantes do dia-a-dia, também conhecido como estresse crônico.
Mas o estresse pode me prejudicar? Sim! Os fatores estressantes, além de causar um desequilibrio hormonal no organismo, alteram as reservas de nutrientes, vitaminas e minerais que podendo causar várias doenças.
Dentre as doenças relacionadas ao estresse estão: doenças do trato grastrintestinal, doenças cardiovasculares, dores musculares, hipertensão, depressão e ainda provoca uma diminuição do nosso sistema imunológico nos deixando mais susceptíveis a infecções.
Para combater o estresse é preciso uma mudança nos hábitos alimentares e a busca por um estilo de vida mais saudável. Uma alimentação equilibrada e a prática de exercício físico ajudam bastante. Além disso, pode-se pensar em atividades que nos auxiliem a encontrar o equilibrio entre a mente e o corpo, como a Yoga e meditação.
Abaixo seguem algumas dicas para auxiliar no controle do estresse:
Evitar açúcar, café e sal em excesso. Lembrando de dar preferência aos alimentos mais naturais, e de preferência orgânicos, pois os alimentos industrializados, normalmente, são ricos em sal e açúcar. O café pode ser substituido por chás como o de camomila, erva-doce e cidreira.
Os alimentos ricos em magnésio devem fazer parte da alimentação de uma pessoa que pretende evitar os danos causados pelo estresse: o magnésio atua na contração muscular auxiliando no relaxamento da musculatura e aliviando o estresse. Fontes: castanhas, nozes, semente de abóbora, aveia, arroz integral, trigo e folhosos de cor verde-escuro (agrião, couve, brócolis, espinafre, rúcula).
Alimentos que são fontes de carboidratos simples e complexo também devem ser utilizados, já que o estresse leva uma depleção de glicose e de energia. Por esse mesmo motivo, recomenda-se, também, um aumento na ingestão de proteínas, pois quando a reserva de glicose acaba o organismo passa a utilizar a proteína como fonte de energia.
Gergelim, Tofu e Quinua são alimentos fonte de cálcio, que junto com o magnésio auxilia na prevenção de doenças cardiovasculares.
O ferro, presente na farinha de soja, no feijão azuki, no açúcar mascavo e no melaço, também tem uma ação importante no combate ao estressse auxiliando na melhora do sistema imunológico.
Alimentos antioxidantes e fonte de vitamina C  estimulam o sistema de defesa (sistema imune) e combate a produção de radicais livres.
Vitaminas do complexo B auxiliam no fornecimento de energia melhorando a disposição. Ainda diminuem ansiedade e irritabilidade e controla a oscilação de humor.
Alimentos que atuam na produção de serotonina (cacau) e fonte de triptofano (frango e peixes) auxiliam na prevenção de depressão, pois em estado de estresse crônico há uma menor produção de serotonina, podendo, sim, desencadear um quadro de depressão.
Evitar alimentos gordurosos, já que com o estresse é mais frequente o indivíduo ter azia, má digestão e queimação.
Alimentos fonte de ômega 3 são muito importantes, pois auxiliam no controle hormonal e tem ação antiinflamatória e antioxidante.
Água-de-coco, lentilha, feijões, grão-de-bico, cereais integrais, laranja e banana são boas fontes de potássio que auxilia na condução de impulsos nervosos e mantém o bom funcionamento cerebral.