domingo, 24 de abril de 2011

CHOCOLATE PARA TODOS!



Atualmente temos ovos de Páscoa para todos tipos de consumidores, desde os que não se cansam de comer - muito - chocolate nesta época do ano, até os diabéticos, os que fazem dieta, celíacos e, até, naturalistas. Com tantas opções no mercado, no entanto, muita gente acaba esbarrando na falta de informações e acaba abusando no consumo de chocolate. A nutricionista Fernanda Castelo Branco, da área de Educação da ADJ - Diabetes Brasil, afirma que diabéticos podem consumir chocolates na Páscoa, mas é bom ficar de olho no tamanho da porção e não exagerar. "O consumo excessivo pode ocasionar o aumento das taxas de açúcar no sangue", explica.


Veja opções de OVOS DE PÁSCOA para quem tem restrições alimentares

De acordo com a nutricionista da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos Para Fins Especiais e Congêneres, Diet e Light (ABIAD), Karina Barros, o chocolate dietético, ao contrário do que muitos pensam, foi desenvolvido para diabéticos, que não podem ingerir açúcar. "Porém, o valor calórico de um ovo de chocolate diet permanece alto devido ao teor de gordura aumentado", afirma.

Dessa forma, para quem quer comer chocolates com um pouco menos de culpa nesta Páscoa, vale lembrar que qualquer alimento rotulado light deve conter redução de, no mínimo, 30% de algum nutriente como, calorias, açúcar, gordura ou sal. Karina diz que é importante ficar de olho nas informações nutricionais das embalagens. "Além disso, se a porção ingerida for alta, o valor calórico será igual ao de uma porção de chocolate convencional", lembra. Fernanda concorda: "A dica é checar o rótulo nutricional. Para pessoas com diabetes, por exemplo, aquele que tiver a menor quantidade de carboidrato e gordura deve ser escolhido".

As opções de ovos de chocolate com menor adição de açúcar e sem acréscimo de recheios, leite condensado, amendoim, entre outros, contam com maior concentração de cacau e são mais indicados para quem não quer ganhar peso extra. "Diversos estudos demonstram o benefício à saúde na ingestão de chocolates que contenham acima de 50% de cacau devido a sua função antioxidante. Todavia, temos que lembrar que o chocolate é um alimento calórico e deve ser ingerido em quantidades moderadas", alerta Karina.

Para os celíacos e alérgicos ao cacau, os ovos com soja e de alfarroba substituem o chocolate. Os produtos feitos com alfarroba são isentos de lactose, glúten e açúcar, podendo ser consumidos por quem não pode ingerir esses componentes. Mas devem ser evitados por pessoas com alergia à soja por conter traços de extrato e lecitina. A alfarroba, fruto de árvore nativa do Mediterrâneo, já era usada pelos egípcios há mais de cinco mil anos. Ela não contém cafeína e teobromina, é rica em vitaminas A, B1, B2, E, niacina, cálcio, magnésio, ferro e fibras. Enquanto o cacau possui até 23% de gordura e 5% de açúcar, a alfarroba possui 0,7% de gordura e alto teor de açúcares naturais - glucose e frutose - em torno de 38% a 45%.

A soja é outro componente importante para quem deseja manter a dieta na Páscoa e para os intolerantes à lactose. Os chocolates à base de soja são adoçados com açúcar orgânico, com a substituição do leite pela soja, o produto é 100% vegetal e facilmente digerível. O valor calórico dos chocolates à base de soja é inferior ao do chocolate tradicional e ao dietético.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Como Higienizar corretamente frutas, legumes e verduras...

Quem pensa que basta lavar bem, e em água corrente, verduras, frutas e legumes, que as bactérias somem, pode amargar uma possível contaminação com o intestino em frangalhos. Os microrganismos existentes nos alimentos ingeridos crus são causadores da disenteria. Por isso, gastar mais tempo na limpeza dos vegetais, poupa você e a sua família de sofrer com um mal-estar que pode ser evitado. As principais vítimas das bactérias são crianças com menos de cinco anos, idosos com mais de 60 anos, mulheres grávidas e pessoas que usam me - dicamentos imunossupressores. Pa ra os outros o risco existe, mas é menor.


Limpeza correta


As verduras devem ser bem-lavadas, passando-se os dedos por toda a casca para retirar terra, pedaços machucados da folha e larvas. Depois, deixe de molho em uma solução desinfetante por 30 minutos. A seguir, lave novamente em água corrente e consuma sem qualquer receio.

Para os legumes, o procedimento é o mesmo. Se for ingeri-los com a casca, é importante esfregar com uma bucha própria (esponja de uso exclusivo)sobre toda a extensão, para eliminar a camada esbranquiçada de agrotóxico. Daí, é só colocar de molho em solução e consumir.

As frutas precisam ser limpas da mesma forma. “A maçã ou a pêra devem ser lavadas com uma esponja, já que é consumida com a casca. É importante esfregar para que a quantidade de agrotóxico ingerida diminua”, alerta. Para as uvas, o cuidado é maior: “é preciso lavar uma a uma, sem arrancá- las do galhinho. Alguns cachos são bem fechados e pode ter teia de aranha no meio, então, apenas água e deixar em solução não resolve”.

PARA CADA TIPO DE HIGIENIZAÇÃO


Frutas, saladas ou legumes e verduras cozidos, antes de irem para a mesa, precisam ter a garantia de que estão livres de bactérias e larvas. Para ter esta certeza, são indicados alguns preparados que desinfetam os alimentos crus depois de lavados em água corrente e dão a segurança que a sua família merece.

SOLUÇÃO DE VINAGRE

A receita diz que é preciso colocar duas colheres de sopa de vinagre para cada litro de água. Daí, é só deixar as verduras e as frutas mergulhadas neste preparado por 30 minutos. Se existirem larvas vivas, o vinagre não vai matá-las, mas faz com que se soltem das folhas. Por isso o melhor é a solução clorada!

SOLUÇÃO DE ÁGUA SANITÁRIA

Também chamada de solução clorada ou de hipoclorito de sódio, é só colocar uma colher de sopa para um litro de água e deixar os alimentos por 15 minutos para eliminar larvas e bactérias. Depois, é lavar em água corrente. Para quem ainda fica com receio do cheiro do produto de limpeza, é só colocar os vegetais em uma solução de vinagre.


SOLUÇÃO COM HIDROSTERIL

Vendido em supermercados, farmácias e até feiras livres, é um preparado com hipoclorito de sódio e permanganato de potássio estabilizados que ajuda a higienizar os alimentos, eliminando larvas e bactérias. E o recomendado é colocar duas gotas do produto em meio litro de água e deixar por 15 minutos. Em seguida, é preciso lavar os alimentos em água corrente.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Os perigos do beijo na boca (Gengivite, AIDS, cárie, herpes, sífilis, gonorréia)

Atualmente nossa sociedade incorporou o hábito de "ficar", no qual pode-se beijar várias pessoas, geralmente desconhecidas, em uma mesma balada.

Porém, o hábito do beijo na boca, visto por muitos como algo inofensivo, trás o perigo da transmissão de várias doenças, inclusive as sexualmente transmissíveis.
A gengivite, por exemplo, é uma infecção bacteriana que teve sua incidência aumentada nos últimos anos, provavelmente em decorrência do hábito de “ficar”. De acordo com um estudo publicado em fevereiro de 2006 no British Medical Journal, beijar na boca várias pessoas aumenta em quatro vezes o risco de adolescentes contraírem meningite, uma infecção cerebral potencialmente fatal. Já a bactéria causadora da temida cárie dental, streptococcus mutans, também pode ser transmitida pelo beijo na boca.

Além das bactérias, o beijo também pode transmitir vírus causadores de doenças. Uma dessas doenças, a mononucleose, recebeu como nome popular "doença do beijo". Mononucleose é causada pelo vírus Epstein-Barr (VEB) e, depois de um período de incubação de 30 a 45 dias, a pessoa pode permanecer com vírus para sempre no organismo.
Mononocleose pode ser uma doença assintomática, ou apresentar sintomas que incluem: fadiga, dor de garganta, tosse, inchaço dos gânglios, perda de apetite, inflamação do fígado e hipertrofia do baço. Outra doença por vírus mais conhecida, e também transmitida pelo beijo, é o herpes labial. Essa doença é provocada pelo vírus herpes simplex e pode causar bolhas e feridas nos lábios e pele ao redor da boca.
As temidas doenças sexualmente transmissíveis (DST) também podem ser contraídas pelo beijo. O Departamento de Saúde dos EUA considera que pode haver risco, apesar de muito pequeno, de transmissão do vírus HIV, causador da doenças da AIDS, através do beijo da boca ( http://www.cdc.gov/hiv/resources/qa/qa17.htm ) caso existam feridas ou sangramento na boca. O risco de transmissão do HIV através do beijo na boca teoricamente é maior em pessoas com body-piercing na língua ou lábios. Um beijo mais ardente poderia provocar sangramento na região do body-piercing, havendo o risco de infecção do vírus HIV se o sangue entrar em contato com uma lesão bucal ou corte. Outras DST também transmissíveis pelo beijo incluem sífilis e gonorréia.